segunda-feira, 24 de setembro de 2012

SHAME


NOTA: 10.
- Não somos pessoas ruins. Só viemos de um lugar ruim.

Não importa quantos parceiros Brandon (Michael Fassbender) tenha, sua vida é bem solitária e sofrida. Em uma cena, o diretor Steve McQueen usa apenas um close no rosto de Brandon. Pelas circunstâncias, sabemos que ele está tendo um orgasmo apesar da câmera não abandonar seu rosto, mas sua expressão é uma mistura de dor e desespero. Sua vida sexual, apesar de constante, não lhe traz mais prazer. Ele é movido a manter relações e apenas isso.
Durante todo o filme, não consegui descobrir qual é seu trabalho. Não parece importante para ele e portanto  pouco importante para nós. A única coisa que vemos é que ele trabalha num cubículo com um computador. Computador que teve que ser consertado por estar com um vírus proveniente de uma enorme quantidade de pornografia de todos os tipos. Claro que a culpa não vai para ele, tudo seu, incluindo o apartamento, é tão estéril e organizado que ele está acima de suspeitas.
Uma coisa me chamou atenção: ele não parece usar as pessoas. Elas são atraídas por ele, que se aproveita para satisfazer seus desejos. Ele nunca promete nada porque não tem interesse em relações ou mesmo de oferecer alguma coisa de volta. Sua única meta é atingir uma série de orgasmos durante o dia, seja fazendo isso sozinho em um banheiro ou com algumas das pessoas que ele conhece durante o dia. Ele não revela nenhuma emoção com isso, apenas segue sua rotina.
Fico impressionado como ele consegue afeição das pessoas, já que é extremamente frio com todos ao seu redor. Seu chefe adora o chamar pra sair depois do trabalho e parece gostar muito dele, sem perceber que não recebe muita atenção de volta. O comportamento não é diferente com nenhuma outra pessoa, sejam prostitutas, outros colegas de trabalho e até mesmo sua irma carente, Sissy (Carey Mulligan) que chega na cidade para passar alguns dias com ele.
Aliás, Sissy chega para perturbar sua paz. Demoramos um pouco para perceberem que são irmãos. Primeiros achamos que se trata de uma invasora, para depois passarmos a pensar que se trata de alguém que ele odeia. Isso tudo porque ele não tem uma palavra afeituosa com ela e depois de mandá-la embora somente a deixa ficar em sua casa porque ela não tem nenhum outro lugar para ir. Ela perturba sua privacidade. O que ele faz, ele não compartilha com ninguém.
Pela segunda vez vejo a parceria entre McQueen e Fassbender (o primeiro foi Hunger), e somente consigo ficar impressionado. Os filmes exibem muita coragem de ambos, e não consigo imaginar muitos atores que teriam a coragem de Fassbender. Apesar de realizar uma ação em que se preocupa por outra pessoa, o filme não sugere nada pra aliviar seu fardo. É um filme tenso que não recomendo para qualquer pessoa, mas com certeza é uma experiência muito interessante.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

TED


NOTA: 8.
- Emergência? Um cara acabou de roubar meu ursinho.

Incrivelmente, um dos personagens mais engraçados que vi este ano é um ursinho de pelúcia chamado Ted. A história da amizade do urso de pelúcia com um homem de 35 anos de idade realmente me surpreendeu. Não estava esperando que um filme como esse, que nem me atraía tanto, fosse me agradar tanto e que me fizesse rir tanto.
O início do filme mostra a origem de Ted. John Bennett (Mark Whalberg) é o garoto mais impopular do bairro. Ele é tão mal visto pelos outros garotos, que mesmo o garoto judeu que está sendo espancado faz questão de apanhar sozinho do que ter sua companhia. De natal, ele ganha um urso de pelúcia e faz um desejo para que o urso ganhe vida e se torne seu amigo para sempre. O desejo é realizado, o urso ganha vida e concorda em ser amigo do garoto.
O fato de poder andar e falar faz com que ele vire uma celebridade instantânea na TV. Ele aparece em talk shows, incluindo The Carson Show, dando entrevistas e aproveitando a fama. Eventualmente, ele deixa de ser uma novidade e vai desaparecendo da mídia. Como o narrador explica, seu nome vai desaparendo como Corey Feldman (que ficou conhecido nos anos 1980 com filmes como Os goonies, Garotos perdidos, Conta comigo, entre outros filmes de sucesso). Depois da fama, ele vira colega de quarto de John para o resto da vida.
Os anos passam e pulamos para os 35 anos de John, que trabalha como balconista de uma loja de aluguel de carros. Ted está um pouco gasto por causa do tempo. Apesar das poucas perspectivas de ter sucesso na vida, John consegue namorar Lori (Mila Kunis), uma mulher bem sucedida que espera já há quatro anos por um pedido de casamento que nunca chega. Talvez pela resistência de John de crescer ou até mesmo porque os dois vivem constantemente bêbados ou se drogando.
A maior parte da diversão do filme está em Ted. Seus diálogos são sempre ácidos e ele tem uma habilidade impressionante de insultar qualquer pessoa que chegue perto dele. Não parece haver uma forma de Ted, John e Lori permanecerem juntos. John parece ter que escolher entre sua amizade de infância, que segundo lhe dizem o impede de querer crescer, e o amor da sua vida. Há também uma história paralela com um pai muito esquisito (Giovani Ribisi) que quer comprar o urso para o seu filho.
Ted não é para crianças. Nos EUA recebeu classificação R, a mais restrita de todas. Não é apenas pelo humor ácido, mas o filme só não tem mais conotações sexuais e uso de drogas porque não caberia em sua duração. Uma vantagem de ter um urso como personagem principal, é que parece que não há nada que ele não possa falar. Não soa estranho que seja "permitido" falar as coisas que ele fala. Não é como se fosse uma pessoa falando. E quando começa, não parece querer acabar nunca. É o urso a verdadeira razão de assistir a esse filme, e eu acho que pode valer muito a pena.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

ED WOOD


NOTA: 9.
- É este. É por este filme que eu serei lembrado.

Para os que nunca ouviram falar do personagem título, Edward D. Wood Jr. era um diretor de cinema que conseguiu o título de pior diretor de todos os tempos. Título que Wood fez por merecer. Segundo observamos neste filme, parece que ele nunca filmou uma cena que não gostasse. Ele era tão apaixonado pela arte e pelo que estava fazendo, que não reparava nos erros grosseiros, atuações ruins ou coisas do gênero. E era justamente no conjunto dessas imperfeições, algumas vezes grotescas, que residia sua grandiosidade e que o tornou em uma lenda.
Conhecido por se vestir de mulher, ele estrelou Glen ou Glenda, onde interpretava o travesti cuja história é contada. Fazendo parceria com o ator Bela Lugosi, que em sua época de maior sucesso ficou imortalizado como Drácula mas que posteriormente ficou no ostracismo, fez seu filme mais famoso: Plano 9 do espaço sideral, filme onde Lugosi morreu durante as filmagens e foi substituído por um dublê que tapava o rosto com sua capa.
Com uma história dessas em mãos, seria fácil pensar que o filme foi feito para zombar do diretor, mas o que Tim Burton, que havia acabado de sair de seu segundo filme de Batman, fez, foi reverenciar esta grande figura. Não apenas isso, Burton celebrou também os filmes da época que exploravam um título interessante e usavam antigas celebridades e criavam filmes dos tipos mais estranhos que possamos imaginar e com resultados duvidosos.
Tim Burton parece ter um gosto por personagens deslocados dos lugares onde estão. Assim foi com Edward Mãos-de-Tesoura, Besouro-Suco, Sweeny Todd entre outros, incluindo até mesmo o Batman. Ed Wood (um Johnny Depp com um entusiasmo que não vemos mais hoje em dia) não é diferente nesse sentido. Seu gosto por roupas de mulher e a sua necessidade imensa de fazer filmes, faz com que ele seja estranho ao resto das pessoas. E ao mesmo tempo faz com que ele seja capaz de atrair os mais diferentes tipos, incluindo o próprio Bela Lugosi (em uma interpretação brilhante de Martin Landau).
Uma das coisas que mais me atraiu neste filme, é justamente a relação entre Lugosi e Wood. Wood parece tão cego para as coisas, que sequer parece perceber a atual realidade de Lugosi. O ator não é mais uma estrela, mas ainda assim Wood faz questão de tratá-lo como se fosse ainda. Ele o adora e acaba se tornando necessário para a vida do velho ator. E é interessante como Lugosi faz um dos melhores filmes de todos os tempos, e acaba fazendo alguns dos piores.
Não sei dizer o quanto esse filme é baseado em fatos e o quanto apenas serviu de inspiração para a criatividade dos roteiristas e do diretor. Seja como for, o filme nos brinda com ótimas cenas, tanto durante as gravações dos filmes de Wood, quanto em outros aspectos de sua vida. Há uma cena ótima onde Wood, travestido, encontra um Orson Welles em um bar e este o inspira a seguir sua visão. E que visão.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

MARGIN CALL - O DIA ANTES DO FIM


NOTA: 9.
- Existem três maneiras de se fazer em negócios: seja o primeiro, seja mais inteligente ou trapaceie. 

Eu não entendo muita coisa sobre o mundo dos negócios, mas depois de assistir a esse filme eu não deixei de pensar que não é impossível que a história representada aqui tenha realmente acontecido do jeito que aconteceu. Deve ser algo como os bons e velhos tempos de Wall Street, um divisor de águas. Em uma grande firma de investimento, desastrosas especulações estão levando a firma a falência. Aconteceu numa América que parecia mais próspera que nunca, firma depois de firma acabou fechando as portas.
O filme começa num dia em que a firma está despedindo cerca de 80% de seus funcionários. Um dos funcionários demitidos, é Eric (Stanley Tucci), um analista de riscos que, como seus colegas deviam ser, não percebiam qual frágeis eram os impérios em que trabalhavam. Mas diferente de seus colegas, ele percebeu o buraco que estavam afundando. Sem poder terminar suas análises, ele entrega o trabalho para um de seus protegidos e um dos remanescentes: Peter (Zachary Quinto).
Ele entrega os arquivos para Peter enquanto deixa o prédio com sua caixa de pertences. Seja lá o que for que esteja nos arquivos, deixa Peter tão perturbado que não apenas ele passa a noite toda trabalhando no projeto quanto sente a necessidade de ligar para seu amigo, que comemorava com outros remanescentes o fato de não terem sido demitidos, e também para seu supervisor no meio da madrugada. O que eles percebem é uma coisa que afeta não somente a firma mas como todo o mercado financeiro.
O supervisor, Will Emerson (Paul Bettany), só precisa do tempo de entender a situação que Peter lhe explica para perceber que ele precisa chamar seu chefe. E aí então que hierarquicamente chefe após chefe vão sendo chamados: Sam Rogers (Kevin Spacey), Sarah Robertson (Demi Moore), Jared Cohen (Simon Baker) e outros até chegar no chefe dos chefes, o CEO, John Tuld (Jeremy Irons). Não há como esperar o horário comercial, eles sabem que medidas sejam tomadas o mais rápido possível.
O que mais me interessou no filme, é que não é necessário saber coisa alguma da bolsa de valores ou sobre negócios para entender o que acontece durante o filme. Nesse sentido, Tuld é como qualquer um da plateia. Ele administra toda a corporação, mas isso não quer dizer que ele seja um grande entendido em todas as áreas. Quando lhe explicam a situação, ele pede que repitam sem termos técnicos. Quando ele entende, nós entendemos. A decisão de Tuld, eu deixo para a plateia ter como surpresa. Basta simplesmente dizer que não é correto e que vai mudar toda a história da Bolsa de Valores para sempre. 
O mais interessante é como os personagens reagem diante de uma situação. Por mais que levem em consideração as consequências, suas ações são para proteger as corporações. Esse é um dos problemas com o mundo corporativo, não se trata de qualquer outra coisa além de empresas que se preocupam em lucrar e se manterem em funcionamento para lucrar ainda mais. Tudo apoiado por um elenco ótimo que faz com que falas sobre negócios se tornem em diálogos interessantes para qualquer um. Uma aula de como uma história potencialmente inacessível para todos pode se tornar um filme interessante para quem se dispor a assistir.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

ABRAHAM LINCOLN: CAÇADOR DE VAMPIROS - ABRAHAM LINCOLN: VAMPIRE HUNTER


NOTA: 7,5.
- Há trevas por toda a parte. Você não é o único que perdeu tudo.

Minha primeira reação ao ver um trailer desse filme foi pensar: "Claro. Por que não?". Obviamente que em tom sarcástico. Por isso é uma boa surpresa acabar de assistir e perceber que o filme é muito mais divertido do que poderia pensar que fosse. E ainda, é o melhor filme que, provavelmente, teremos sobre essa parte da vida desse ex-presidente americano. Talvez, se fizer sucesso podem até pensar numa sequência para superar este, mas é pouco provável pois o filme termina com ele indo para o teatro (para que não sabe, é em um teatro onde ele é assassinado).
O filme abre com um pequeno Abraham protegendo uma criança negra que está levando um castigo de chicote. Seu pai se intromete na confusão, e em retaliação um vampiro visita a casa dos Lincoln de noite e mata a sua mãe. Sedento por vingança, ele se encontra em um bar com Henry Sturgess (Dominic Cooper), que percebe suas intenções e ensina o que ele precisa para se transformar no tal caçador de vampiros do título.
Essa vida, não é tão fácil quanto parece. Ela exige dedicação e sacrificios. Sturgess lhe explica que ele deve inclusive abandonar certas tentações como casamento e coisas do gênero. Depois de tentar matar um vampiro com um revólver e descobrir que não funciona, Lincoln decide escolher um machado com uma lâmina de prata e que ele aprende rapidamente a rodar enquanto elimina a praga da Terra. Uma arma um tanto grande para andar disfarçadamente pelas ruas, mas com esse tema eles não precisam se preocupar com certos detalhes, certo?
Depois de matar tantos vampiros, Lincoln se desvia desse objetivo. Ele se casa, mesmo contra os conselhos de Sturgess, e a história rapidamente segue para seus dias na Casa Branca durante a guerra entre Norte e Sul. Porém, ele descobre que sua missão de caçador ainda não está no fim: os vampiros estão lutando contra ele no exército do Sul. Os únicos que ele pode contar para acabar com isso são Will Johnson, o garoto negro do início do filme interpretado por Anthony Mackie e Joshua Speed.
Dirigido por Timur Bekmambetov (Procurado), o filme não tenta se transformar em uma comédia ou coisa do tipo. O filme é levado a sério por todos, incluindo o elenco que entrega atuações dignas de uma biografia oficial de Lincoln, e acredito que seja por isso que ele funcione. Mesmo o grande vilão, Adam (Rufus Sewell), não é caricato ou afetado, sequer mosntruoso. Ao olhar, ele é uma pessoa normal que carrega uma maldição.
O filme não é uma lição para aprendermos sobre o homem, escravidão ou a Guerra Civil Americana. Não é para isso que ele foi feito, para contar sua vida real, teremos o novo filme de Spielberg que chegará em breve. O filme é para ter cenas de ação de primeira e muita adrenalina e isso ele entrega com muita qualidade. 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O LEGADO BOURNE - THE BOURNE LEGACY


NOTA: 6.
- Jason Bourne foi apenas a ponta do Iceberg.

A história de Jason Bourne era a de um homem em busca do seu passado. Ao final do terceiro filme ele descobre mais do que gostaria e encerra seu ciclo. Agora, sem poder contar com a presença de Matt Damon, a solução era mostrar que Bourne não era o único a participar dos experimentos, o que todos que assistiram os filmes anteriores já sabiam. Afinal, Bourne foi caçado por um bom número deles em sua jornada.
O que acompanhamos agora é Aaron Cross, interpretado por Jeremy Renner. Aaron não tem amnésia nem está com peso na consciência ou coisa do gênero, a busca dele é para conseguir drogas. Não do tipo  ilegal e que dá onda, é uma droga muito melhor que faz com que ele mergulhe nu em lagos congelados no Alaska, atravesse montanhas sem qualquer equipamento e até lute contra uma matilha de lobos durante a noite.
Assim como Bourne, Cross é um agente do tal programa da CIA que recruta combatentes. Só que descobrimos agora que o treinamento é muito mais que especial, ele envolve também alteração do genoma humano fazendo com que desenvolvam grande agilidade física e uma inteligência acima do normal. 
O filme começa de forma muito confusa. Durante um bom tempo, acompanhamos Cross na montanha. O que ele fazia lá eu não sei dizer. De alguma forma, faz parte do treinamento. Eu confesso que passei pelo menos 30 minutos do filme sem entender qualquer coisa que esteja acontecendo no filme. Mas o que mais me incomodou é que demora muito tempo sem que ninguém o chame pelo nome. Será que Renner interpreta o mesmo personagem que Matt Damon interpretou? Somente quando um poster com a foto de Damon dizendo que Bourne é procurado é visto na TV eu consigo ter certeza de que se trata de um personagem diferente.
Depois disso, o filme gasta uma grande parte do tempo em uma sala de comando da Inteligência, mais especificamente: uma sala de comando do tal do Programa com uma grande tela, muitos computadores e equipamentos de comunicação que fazem com que tenham acesso a qualquer câmera de vigilância de qualquer parte do mundo. É nessa sala que vemos os grandes figurões do projeto, que incluem veteranos interpretados por Scott Glenn e Albert Finney e que neste filme está sendo chefiado por Edward Norton. É nessa sala que decidem terminar o programa dando uma pílula amarela para os participantes que faz com que todos caiam mortos. 
Por sorte, Cross não toma a pílula. A estratégia para eliminá-lo é um míssil que ele consegue ludibriar e, depois de lutar com mais lobos (ele acredita que sejam os mesmos), chega até Marta Shearing (Rachel Weisz), que faz parte da pesquisa de alteração do genoma. Eles unem forças para ir até Manila, nas Filipinas, onde os remédios são produzidos. 
Provavelmente porque o filme pertence a franquia Bourne, é necessário incluir cenas de ação, mas infelizmente elas não acontecem de forma orgânica como acontecia nos filmes anteriores. E pior ainda, as três grandes cenas de ação são cópias de cenas que aconteceram antes na franquia, incluindo uma perseguição de carros, de motos e pelos telhados da cidade. Qualquer semelhança não é mera coincidência. A última sequência, da moto, parece durar duas vezes mais do que deveria, e sua edição é falha, o que somente faz com que pareça mais confusa do que já é.
Na verdade, a cena final parece ser uma metáfora do próprio filme: dura mais tempo do que deveria, é confusa e termina de forma insatisfatória. Claro que o final do filme já abre espaço para continuações. Se o nome Bourne continuará aparecendo eu não sei. Afinal, como acompanhamos durante todo este filme, ele ainda está a solta. Só podemos esperar que o próximo seja melhor, com ou sem Matt Damon.
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