sexta-feira, 10 de junho de 2011

KUNG FU PANDA 2


NOTA: 9.
- A única coisa que importa é o que você decide ser agora.

A continuação não é uma repetição do filme anterior, e esse é seu maior trunfo. O filme é uma sequência digna, se não superior. Não há uma cena deste filme que não seja visualmente brilhante, seja em cores, estilo ou ação. O panda Po e seus amigos, saem de cena com um terceiro ato tão bom que mesmo uma deixa descarada para uma nova continuação não atrapalha em nada. Pode não ter o frescor orginal, mas ainda assim se equipara em charme, emoção e ação.
Po (Jack Black) está vivendo seu sonho. Reverenciado como o Guerreiro Dragão do Kung Fu, ele é idolatrado por toda a cidade que ajuda a proteger além de poder lutar ao lado de seus ídolos das artes marciais, os Cinco Furiosos: Tigresa (Angelina Jolie), Macaco (Jackie Chan), Víbora (Lucy Liu), Garça (David Cross) e Louva-a-Deus (Seth Rogen). 
O problema é que agora eles tem que enfrentar uma ameaça muito mais poderosa que o temido Tai Long, que era um Leopardo. A ameaça é Shen (Gary Oldman), um pavão que tempos atrás era um príncipe que aprendeu a usar a pólvora que os chineses usavam somente para fogos de artifícios em uma arma letal. Quando uma oráculo lhe diz que ele será derrotado por um panda, Shen manda exterminar todos os pandas da região, quando seus pais descobrem seu ato abominável o banem do reino. Hoje, Shen volta com suas armas que podem acabar não somente com a China, mas com o próprio Kung Fu.
Essa é uma animação da Dreamworks, o único estúdio de animação que parece poder realmente bater de frente com a Pixar, apesar desta última ainda apresentar uma qualidade insuperável hoje em dia em termos de história. Mas há uma coisa que a Dreamworks faz com excelência, que é a escolha do elenco para as vozes. Cada ator dá uma personalidade a um personagem que é muito forte e é muito bem escolhido, e é até mais do que se espera em um desenho animado.
Outra grande parte que dá qualidade ao filme é uma boa surpresa: a diretora Jennifer Yuh Nelson. Não pelo fato de ser uma diretora voando solo na direção do filme, especialmente quando se trata de animação. Ainda que as mulheres estejam aparecendo cada vez mais na direção de filmes, elas ainda estão em números poucos expressivos, mas que pelo menos são de grande qualidade. A surpresa é por se tratar de seu primeiro trabalho como diretora e que já apareça em um filme com tanta personalidade. A descoberta da infância de Po é feita com muita sensibilidade como pouco se vê.
Um grande filme e mais uma amostra que a Dreamworks está no caminho certo para ir melhorando a cada trabalho se depender da turma deste panda. Há algumas questão que o roteiro poderia ter aproveitado que não foram explorados, mas nada que o desmereça.

Um comentário:

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