domingo, 13 de setembro de 2009

UM ATO DE LIBERDADE


NOTA: 6.
“Nada é impossível. Tudo que fizemos até agora é impossível.” Asael Bielski
Esse é mais um filme sobre os judeus na segunda guerra, mas com uma diferença: mostra um novo tipo de judeu. Geralmente os judeus aparecem nos filmes para serem massacrados. Eles parecem aceitar seu destino, aqui os vemos lutando pela sua liberdade. São judeus guerrilheiros.
Durante a Segunda Guerra Mundial, um grande grupo de judeus se reuniram no meio de uma floresta formando toda uma sociedade auto sustentável. Liderados pelos irmãos Bielski, chegaram a ter um número estimado em 1.200 pessoas que desafiaram os nazistas. Foi o maior grupo e mais bem sucedido registrado.
O filme conta uma história de grande carga emocional, mas de alguma forma o filme falha ao transmitir essa emoção para o espectador. Grande parte disso acontece porque não há uma ameaça real mostrada no filme. Sabemos que os nazistas existem, sabemos que eles matam judes, mas não os vemos como uma ameaça real no filme. Todo o conflito do filme se concentra na própria sociedade.
O elenco foi muito bem escalado. Os irmãos são Daniel Craig (Tuvia), Liev Schreiber (Zus) e Jamie Bell (Asael). Eles se refugiam na floresta depois de terem a família exterminada. Tuvia mata os responsáveis e eles juntam pessoas que também precisam se refugiar. Tuvia está mais interessado em salvar os judeus, mesmo os indefesos e Zus está mais interessado em matar nazistas (assim ele acredita que estará salvando mais judeus). Os dois interpretam maravilhosamente bem seus personagens.
Edward Zwick é um cineasta irregular. Seus filmes ás vezes são longos demais, ás vezes muito melodramáticos. Aqui ele podia ter investido um pouco mais no drama, deixando a ameaça real ainda que o filme ficasse um pouco mais longo. Ainda assim é interessante conhecer essa história.

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